Cabana da Ponte - Nova geração
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A segunda geração

"Na faculdade de direito conheci o meu marido, Sinval Palmeira, eu cursava o primeiro ano e ele o quarto. Ele era de Sergipe e tinha ido estudar em Salvador."

"Uma vez diplomado, Sinval veio morar no Rio. Eu fiquei em Salvador concluindo o meu curso. Quando me formei ele foi para Salvador, nos casamos e viemos morar no Rio. Ele já trabalhava no IAPI e abriu um escritório para advogar. Aos poucos, foram surgindo os clientes."

"Não me interessei em trabalhar no escritório, com Sinval. Por um motivo muito simples: quando eu entrei na faculdade, senti que não tinha vocação. Estudei direito porque meu pai tinha vontade de ter um filho advogado. Quando conheci Sinval, eu pensei 'pronto, este vai ser o filho formado em direito que meu pai precisa'. Meu marido era um líder, um homem brilhante e muito culto."

 

Novas tendências na pecuária

Quando o "Coronel" João Borges faleceu, o Dr. Sinval Palmeira, deputado cassado pelos militares em 64, assumiu a administração da empresa, introduzindo muitas inovações, como a Central de Inseminação Artificial com sêmen de touros de alto nível. Tornou-se um expert na criação de gado ("os rebanhos bovino e de bubalinos da Cabana da Ponte ganharam muitos prêmios em exposições", diz D. Lourdes Palmeira), incentivando também os pecuaristas da região a adotarem a inseminação artificial.

Em meados dos anos 90, aconteceu o que João Borges de certa forma previra, uma praga desconhecida, a vassoura-de-bruxa, dizimou os cacaueiros do sul da Bahia. "Acabou aquela riqueza do cacau. De 92 pra cá houve um empobrecimento geral da região. Uma fazenda que produzia 3.000 arrobas por ano passou a produzir 300". Só agora, com as técnicas de clonagem, a produção de cacau está se recuperando lentamente.

Neste meio-tempo, a pecuária se tornou a atividade central da Cabana da Ponte, com sua produção de leite e de bezerros para recria. A Central de Inseminação Artificial >>

 

Cabana da Ponte : D. Lourdes e Dr. Sinval Palmeira

Sinval e Lourdes Palmeira